Cair e levantar. O maior lema do skate serve também como lição de vida para muitos jovens. Em janeiro, três skatistas foram detidos em flagrante em uma pista de skate na cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo. Eles foram acusados de tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Com eles havia crack embalado e pronto para vender, dinheiro, celulares, armas, munições e materiais para embalar drogas.
O caso reforça a imagem criada na mente de muitas pessoas de que skatistas são usuários de drogas, pessoas sujeitas à marginalidade e às drogas, mas os skatistas provam que é possível vencer não só os obstáculos da pista, mas os da vida. Assim como em todos os lugares e esportes, existem casos como os mostrados acima, mas nem todos seguem pelo mesmo caminho.
Aos 16 anos, o skatista brasileiro Bruno Taioli trocou as drogas pelo profissionalismo no esporte. Aos 25, colhe os frutos de quem fez a escolha certa. Ele foi o primeiro colocado do ranking mundial na categoria skate vertical e três vezes campeão dos X-Games. Ele conta que escolheu o caminho do esporte e conseguiu se salvar. "Eu fumava, cheirava e ia para cima do skate. Com o tempo, não conseguia mais me equilibrar", conta o brasileiro. "Foi quando optei pelo prazer e a arte do skate."
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